O ESPETÁCULO
"CHOPIN E SAND"
“...A história dos protagonistas e a paixão de todos os envolvidos nessa declaração de amor ao gênio musical Chopin produzem, afinal, uma encenação que toca a emoção do público, que se vê conquistado pelo que lhe é oferecido com tanto amor.”
(Bárbara Heliodora - Jornal O Globo)
“...Em uma única, mas fundamental, ousadia, os atores dividem o palco com Linda Bustani. Ela ocupa um dos dois pianos do cenário para interpretar pérolas como Noturno N°2, arrancando aplausos em cena aberta...”
(Carlos Henrique Braz – Revista Veja Rio – Veja Rio Recomenda)
"A direção de Jacqueline Laurence fortalece o texto de Daguerre... buscando a intensidade da relação turbulenta entre os dois artistas. Da mesma maneira dirige a excelente Françoise Forton e Marcelo Nogueira, que não por acaso foi chamado para protagonizar Chopin.
Como não poderia deixar de ser, a música é uma terceira personagem. Executada a maior parte do tempo pela renomada Linda Bustani, que já foi solista em diversas orquestras ao redor do mundo. Sem dúvidas, a direção musical de Roberto Duarte é um espetáculo à parte."
(Flavia Doria - Almanaque Virtual)
"Considero da maior pertinência o presente texto, pois além de muito bem escrito tem ainda o valor suplementar de possibilitar, sobretudo ao público jovem, acesso à vida e trajetória artística de dois excepcionais criadores.
...Jacqueline Laurence impõe à cena uma dinâmica em total sintonia com o material dramatúrgico... Na pele de Chopin, Marcelo Nogueira consegue materializar os principais aspectos de uma personalidade ao mesmo tempo forte e frágil... Cabe também destacar que Nogueira executa com eficiência alguns fragmentos de músicas do compositor.
Françoise Forton... Sua composição de George Sand é simplesmente impecável."
(Lionel Fischer - Crítico Teatral)
PROGRAMA
ACESSE
O Espetáculo
Espetáculo teatral, em prosa e música, com texto de Walter Daguerre, dirigido por Jacqueline Laurence ganhou dois prêmios Melhor espetáculo Juri-popular e Melhor Atriz (Fita 2011). No elenco Marcelo Nogueira (Chopin), Françoise Forton (George Sand) e a pianista convidada Linda Bustani celebram a vida e a obra de Fryderyk Chopin, com base em suas cartas, documentos, diário e na sua relação amorosa com George Sand. Ambientada na França, durante um dos períodos mais produtivos da história de Chopin (1831 a 1849), a peça propõe um mergulho intimista na persona ambígua do compositor-intérprete e da revolucionária romancista francesa. A primeira temporada do espetáculo foi realizada no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, em fevereiro e março de 2011. Sucesso de público e crítica, reuniu mais de quatro mil espectadores em 28 apresentações. Em Niterói, em apenas três dias, foram mais de 600 pessoas. A peça esteve em cartaz no teatro do Centro Cultural Justiça Federal. O espetáculo realizou turnê pelo Brasil.
“Chopin & Sand - Romance sem palavras” é a demonstração sem rubores de tudo que sente ou julga sentir um criador no ato de sua criação. Com sucesso absoluto de público e crítica, que celebra um dos maiores mestres da música erudita do período romântico do século XIX, Fryderyk Chopin.
Fúria, amor, vaidade e melancolia estão presentes na música e na vida do compositor. Relatos dessa existência apaixonada, que Chopin expressou em notas e compassos musicais são encontrados na vasta correspondência mantida por ele ao longo de sua vida. Baseada em suas cartas, documentos e diário, e na sua relação amorosa com a controvertida escritora Aurore Dupin, que assinava seus escritos com o pseudônimo masculino de George Sand, escandalizando a sociedade da época com seus livros ousados, suas idéias socialistas e suas roupas de homem, a peça propõe um mergulho intimista na persona ambígua do compositor – intérprete polonês – e da revolucionária romancista francesa.
A peça dialoga com questões relativas às dimensões artísticas e humanas dos personagens. Transitando entre poloneses, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas e outros gêneros deste universo, “Chopin & Sand - Romance sem palavras” traz a reflexão da intelectualidade artística deste casal singular: virtuosismo e sensibilidade. A união perfeita dos mais queridos artistas dos salões parisienses e as suas reflexões em um dos momentos mais produtivos da história na “cidade luz” (1831 a 1849).